O espaço é incrível, não há como discutir isso. O espaço tem mais maravilhas do que você poderia imaginar, e algumas delas estão bem no nosso quintal.
10. O asteroide com uma lua
A lógica dita que qualquer coisa menor do que um planeta não tem a força gravitacional para manter uma lua em sua órbita, mas nem sempre esse é o caso. 243 Ida que o diga, um asteroide que tem apenas 30 km de diâmetro. Ida tem uma pequena lua chamada Dáctilo o orbitando, com apenas 1,6 km de diâmetro. É o primeiro sistema binário de asteroides que encontramos e o único que fizemos um sobrevoo suficientemente perto para conseguir imagens nítidas.
09. Io
Se há algum mundo que te lembra o inferno, este mundo é Io, lua de Júpiter. Io tem mais atividade vulcânica do que qualquer corpo em nosso sistema solar. Esta atividade geológica é causada pelas forças de maré intensas entre Io e Júpiter, que constantemente puxam e esticam a lua.
As erupções de Io podem ser enormes, revestindo mais de 30 quilômetros quadrados de material vulcânico, o que pode ser visto do espaço.
A rota de Io através da magnetosfera de Júpiter faz com que a lua gere grandes quantidades de eletricidade que produzem tempestades na atmosfera superior de Júpiter. Mas o intenso cinturão magnético do gigante gasoso arranca 1 tonelada de material de Io a cada segundo.
08. Plutão não é nada como havíamos imaginado
Apesar de conhecermos Plutão há muito tempo, nós sabemos muito pouco sobre o planeta anão. Isso ocorre porque o espaço é incrivelmente grande. Quando Plutão se aproxima mais da Terra, ele ainda está a 4,2 bilhões de quilômetros de distância. Os telescópios mais poderosos que nós temos nos dão uma imagem granulada e sem muito nitidez.
Mas essas imagens são nítidas o suficiente para nos dizer que Plutão não é nada como nós havíamos imaginado: um pedaço chato de rocha. Sua superfície é rica em carbono e é uma mistura de branco, preto e laranja escuro. Nosso melhor palpite neste momento é que estas são as mudanças sazonais, estimuladas pelo sol distante que sublima o metano na superfície e o envia para a atmosfera de Plutão.
07. Mimas
Você está olhando para Mimas, uma lua de Saturno e um dos objetos mais repletos de crateras do sistema solar. Ela também é parecida com a Estrela da Morte, de Star Wars. E antes que você diga: “Bem, claramente Mimas foi a inspiração para a Estrela da Morte”, vamos apenas mencionar que a cratera não foi descoberta antes de três anos após ‘Star Wars Episódio IV: Uma Nova Esperança’ ter sido lançado.
Mimas é também bastante misteriosa: a sua órbita está mais perto de Saturno do que Encélado (seu vizinho gelado). Ambas as luas são compostas quase que inteiramente de gelo, mas só Encélado é aquecida por Saturno o suficiente para derreter o gelo e criar gêiseres que disparam água para o espaço. Isso não faz muito sentido, porque Mimas está muito mais perto de Saturno e sua órbita é menos circular, o que significa que ela deveria receber mais calor do que Encélado. Cientistas não tem ideia de como solucionar esse enigma.
06. Ganimedes
Ganimedes é a maior lua do sistema solar, e é ainda maior do que o planeta Mercúrio, o que significa que ela seria um planeta se estivesse orbitando o Sol em vez de Júpiter. Ela tem seu próprio campo magnético, algo que nenhuma outra lua tem.
Ganimedes também tem uma fina atmosfera de oxigênio, mas isso não chega nem perto de uma atmosfera grossa o suficiente para suportar a vida complexa. As crateras de Ganimedes são muito estáveis quando comparadas às da maioria das luas, o que sugere que a atividade geológica abaixo da superfície não é surpreendente para algo tão grande e tão perto de Júpiter.
05. O enorme anel de Saturno
A primeira coisa que todos pensam quando Saturno é mencionado é sua vasta gama de anéis. E, embora não seja o único planeta com anéis, eles são definitivamente o exemplo mais espetacular. O que não sabíamos até recentemente é que o sistema de anéis de Saturno se estende muito mais longe do que parece.
Um anel enorme, feito de pó e gelo, demorou para ser descoberto porque é quase invisível se você não olhar para ele no infravermelho. O tamanho do anel é difícil de visualizar: ele começa a 6.000.000 de quilômetros de Saturno e se estende por 12 milhões. É 20 vezes mais espesso que a altura do planeta, e Saturno não é pequeno. Você teria que usar 1 bilhão de Terras para preencher o espaço que o anel ocupa.
04. Os limites do sistema solar
Embora tenhamos aprendido diversas coisas sobre o nosso sistema solar, há questões ainda simples que simplesmente não podemos responder com precisão. “O quão grande é essa coisa?” Quando você estava na escola, você provavelmente descobriu que Plutão era a coisa mais distante do Sol em nosso sistema solar. Mas depois descobrimos Eris, o maior planeta anão conhecido (e o objeto que nos fez rebaixar Plutão para um planeta anão), localizado no dobro da distância que Plutão está do sol. O que há além disso? A Nuvem de Oort, uma esférica “nuvem” de cometas perto do limite de alcance do sol.
E além disso? Bem, em 1977, a NASA lançou duas sondas espaciais (A Voyager 1 e Voyager 2). Elas ainda estão em contato com a Terra 36 anos depois, e só agora descobrimos que a Voyager 1 deixou o sistema solar. Simplificando, a presença de plasma proveniente de outras estrelas indicou que a sonda finalmente conseguiu sair de nosso quintal cósmico. Agora só precisamos obter o máximo de dados possíveis antes que a sonda deixe de funcionar (isso está previsto para acontecer por volta de 2025).
03. Hipérion
Hipérion, que se parece muito com uma esponja, é a maior lua do sistema solar que não é esférica. Essa lua nunca gira exatamente da mesma maneira porque Titã, uma lua próxima, a puxa em direções diferentes.
A densidade de Hipérion é um pouco maior que a metade da densidade da água (por isso ela flutuaria em um oceano suficientemente grande). Qualquer coisa que se colide com a Lua penetra mais profundamente na superfície por causa da baixa densidade, explicando sua forma esponjosa.
02. Ceres
Ceres (ilustrado na parte inferior esquerda da imagem acima) é o único planeta anão que não faz parte do sistema solar “principal”. Ele está localizado no cinturão de asteroides, e tem cerca de 1/3 de toda a matéria do cinturão.
Devido à definição ambígua de “asteroide”, é o único planeta anão do sistema solar que também é um asteroide, o maior no cinturão. Ceres provavelmente tem tanta água sob sua superfície quanto a Terra tem água doce.
01. Espaço
Há tantas coisas impressionantes em nosso sistema solar que muitas vezes esquecemos o quão vazio ele realmente é (acima está uma imagem da Terra e da Lua).
O próprio sol detém cerca de 99,8% de toda a massa do sistema solar. Isso significa, evidentemente, que toda a massa restante (0,2%) é preenchida pelos gigantes gasosos, asteroide, cometas, meteoros, e planetas pequenos como a Terra e Marte.
O Sol em si é tão grande que o seu volume é 600 vezes maior do que todas as coisas do sistema solar juntas, e é inferior a um trilionésimo de 1% do volume de todo o sistema solar. Há muito espaço vazio que é impossível para a mente humana realmente compreendê-lo.
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