15 coisas que você provavelmente não sabe sobre a fome Você sabe quais são os sintomas da fome ou já parou para pensar quanto tempo o seu corpo aguentaria sem comida? Descubra isso e muito mais neste artigo


15 coisas que você provavelmente não sabe sobre a fome
A gente acorda e vai tomar café da manhã, depois estuda ou trabalha um pouco e faz um lanchinho, quando nos damos conta, já era hora do almoço e mais um pouco estamos jantando. No dia seguinte, toda essa rotina alimentar se repete e nem nos damos conta de como a alimentação ocupa boa parte do nosso tempo.
Mas, e quando não há comida?! Seja por falta de recursos – como sabemos que infelizmente acontece em diversas partes do mundo – ou por escolha própria – afinal, algumas pessoas optam por viver sem ingerir qualquer alimento como vimosaqui –, é preciso entender o que a ausência de alimentos pode causar no nosso organismo.
Entenda mais sobre o assunto e descubra algumas curiosidades conferindo abaixo as 15 coisas que você provavelmente não sabe sobre a fome:
Fonte da imagem: Reprodução/Shutterstock
1. Não é preciso esperar muito para saber que está com fome. Basta ficar algumas horas sem comida para que movimentos musculares contínuos liberem gases nos intestinos. Depois de muitas horas, o organismo começa a queimar ácidos graxos em vez de glicose para poder manter seu funcionamento. Dentro de poucos dias, o corpo passa a se alimentar das próprias proteínas.
2. Sem a ingestão de calorias, o corpo não terá mais como produzir glicose suficiente para alimentar o cérebro, que precisa de uma dose diária equivalente ao açúcar encontrado em 3 latas de refrigerante. Em vez de parar de funcionar, ele passa a utilizar suas reservas de cetona – um derivado dos ácidos graxos.
3. Acredita-se que seja essa capacidade humana de buscar outros recursos dentro do próprio organismo que tenha permitido o sucesso da nossa sobrevivência com relação a outros primatas.
4. O desconforto e a fraqueza são as principais características desse estágio da fome. Mas nada disso se compara aos sintomas da desnutrição crônica que causam a distensão do abdômen e o inchaço do fígado. Porém, as principais causas de morte entre pessoas subnutridas são de ordem cardíaca graças aos danos extremos que ocorrem nos tecidos do coração.
5. Cerca de 1 bilhão de pessoas dorme com fome todos os dias, de acordo com a Agência Norte Americana para o Desenvolvimento Internacional.  Dessas, 200 milhões são crianças. A falta de vitaminas e nutrientes, especialmente em crianças de até 1 ano, pode afetar o desenvolvimento do cérebro e a inteligência.
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6. Alguns estudos apontam que a deficiência de ferro no organismo, que é mais umas das consequências da desnutrição, pode fazer com que os anêmicos acabem comento barro e terra.
7. Outros estudos sugerem que a nossa busca por refeições ricas em calorias seja uma herança dos homens das cavernas, quando os caçadores precisavam armazenar energia entre as refeições, que não eram regulares. Atualmente, nossa necessidade é por gorduras e açúcares, que fazem com que o organismo libere substâncias que podem resultar em uma leve euforia, além de contribuírem para o surgimento de obesidade e diabetes.
8. Carboidratos refinados podem nos dar ainda mais fome ao interferir nas mensagens que o sistema digestivo envia para o cérebro para avisar que já está satisfeito.
9. Um estudo realizado com imagens cerebrais em 2004 revelou que somente o fato de pensar em sua comida favorita pode fazer com que o organismo libere dopamina, um hormônio que traz a sensação de bem-estar e que também é produzido durante o sexo e o uso de drogas.
10. Já uma pesquisa de 2007 mostrou que as mulheres que tentaram parar de pensar em chocolate acabaram comendo 50% mais do que aquelas que foram estimuladas a falar sobre seus desejos.
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11. Medicamentos para diminuir a fome ou inibir o apetite – o que, em geral, é trabalho de um hormônio chamado leptina – são um negócio que movimenta bilhões de dólares nos Estados Unidos.
12. Novas pesquisas indicam que pessoas que carregam o gene FTO da obesidade liberam continuamente o hormônio grelina, que para de ser liberado quando o sistema digestivo deseja avisar ao cérebro que está satisfeito.
13. Curiosamente, alguns dos mais altos níveis de grelina foram identificados em pacientes com anorexia.
14. No início dos anos 1980, prisioneiros que faziam parte do exército irlandês aguentaram entre 46 e 73 dias sem se alimentar antes de morrerem de fome, literalmente.
15. Já um estudo realizado com roedores mostrou que uma redução de 30% no consumo diário de calorias pode reduzir o risco de câncer e Alzheimer, além de aumentar a longevidade.

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